domingo, agosto 31, 2008

the end of radio




'is this thing on?
can you hear me now?
are we going?
is this thing on?
test, test, test, test, test, test...
can you hear me now?

as we come to the close of our broadcast day
this is my farewell transmission
signing of
mr. and mrs. america, and all the ships at sea
anyone within the sound of my voice
i've got 50000 watts of power
i want to ionize the air
this microphone turns sound into electricity
can you hear me now?
out on route 128, the dark and lonely

i got my radio on
can you hear me now?
can you hear me now?
can you hear me now?
can you hear me now?
it's the end of radio

and that snare drum
that drum roll
means we've got a winner
if you're the fifth caller
or any caller at all...

welcome to my top ten
i'd like to thank our sponsor
but... we haven't got a sponsor
not if you were the last man on earth
she was prepared to prove it
this one goes up to a special girl
but... there is no special girl

it's the end of radio
the last announcer plays the last record
the last watt leaves the transmitter
circles the globe in search of a listener
can you hear me now?
can you hear me now?
can you hear me now?

is this really broadcasting if there is no one ever recieve?
it's the end of radio
as we come to the close of our broadcast day

i got my radio on
can you hear me now?
can you hear me now?
can you hear me now?

this is the test
if this had been a real emergency...
hey, hey, this is real god damn emergency!'





pela porta grande da rentré com garras feitas de merda
a juventude não herda senão volts avariados e fusíveis
que irão fundir e fodê-la ao primeiro contacto com água
e ela hé aos 65% no caso do corpo e aos 77% no do mundo:
chega para enterrar quem seja até ao pescoço e aos dentes.

sábado, agosto 30, 2008

quarta-feira, agosto 27, 2008

jigsaw

E quando um homem é criado para ser o fim de todas as coisas? Um dead end, um bom dum beco sem saída. Uma matéria que se baste. Uma bactéria que nunca se afaste. Um parasita, com meio e fim. Podem calhar as coisas de correr mal, de fugirem ao controlo de todas as coisas, e mesmo sendo estas o fim de todas as coisas, haver uma revolta por assim ser. Podem aqui, então, como tal, surgir problemas. Como uma vareja massacrante a matar-se pela fuga, espetando-se sucessivamente que nem uma VHS riscada contra um vidro feito de tijolo. Uma e outra e uma e outra vez. A fuga é a solução. A sua condição uma prisão. O caminho é sempre em frente. Sacana da vareja não se dá sequer ao trabalho de olhar para os lados.

sábado, agosto 16, 2008

retreat



o meu perfil encaixando-se na perfeição no nublado lá de cima. as folhas das árvores raspavam-se umas nas outras por causa do vento. teria fumado ali mesmo o meu último cigarro, tivesse eu dinheiro para o comprar. é a dura realidade de quando se foge dela.
armar uma cidadela num ponto de não retorno pode ser perigoso quando é o isolamento a servir de argamassa.
'só ideias e as suas teias'

sábado, agosto 09, 2008

CADAVERIC



perhaps these hands held children's hands
but what do they hold now?
what love lay in this heart now silent
empty, a broken vessel
i've searched and searched from crown to toe
but there's no trace of you
innominate anatomical
no history in histology
no biography in biology
i won't believe
i can't believe
that we're just a sum of parts

sexta-feira, agosto 08, 2008

if you...

'time is coming
rising like the dawn a red sun
if you fear dying than you're already dead'

não vejo ninguém com medo de morrer, porque ninguém é confrontado com a morte. mas há muitas formas de estar morto, e continuar a andar. como se nada fosse. passar, como se dum vulgar anúncio de detergente se tratasse, uma primeira esponja sobre o assunto, mas esquecendo a segunda e deixando a sujidade, implícita, alastrar na mesma.

cara a cara contigo, lápide. de que adianta vir à baila os nãos que tenho guardados para ti? inevitáveis e orgânicos como somos, resta-nos esperar qual de nós vai matar o outro. levas uma vantagem. estás no meio dos teus. mas sabes o que se diz por aqui: antes só do que...