quarta-feira, novembro 30, 2011

give me some



"My oxygen's lost in those lungs again.
Somebody give me my oxygen.
I need to breath.
Before I forget.
i'm going into oxygen debt.

I think your flesh is separated from the sins it commits and that explains why you smile when you balance on your stack of regrets.
Nobody's with you this time."

quinta-feira, novembro 24, 2011

Revólver

"Just waking up
Some dogs start barking
A bell starts ringing
And you're still missing

And after all, don't feel like nothing
Like walking away
Like a mouth full of rain
I'm holding on
'Cause you're my revolver
And i dreamed of ending
And flying away"

terça-feira, novembro 22, 2011

not broken

"He was a troubled child
Had been down for a while
Always kept to himself
No she couldn't defend
He only wanted a friend
Now he's made something else
It's so sad no one saw it coming
The paper said that he hit the ground running

Oh yeah
I know I'm not broken!
A little cracked
But still I'm not broken
I wanna laugh but I think that I'm choking on reality!"

sábado, novembro 19, 2011

Matriarca, bastião do carácter que nos une.
Era tua a voz que nos consolava junto ao lume.
Esvaiu-se o fogo, manteve-se a tocha,
Do teu coração de ouro, bruto como uma Rocha.

É o fim desta história, para nós que cá ficamos,
Virgininha de Penas,
Para nós, é uma merda.
Para nós, é o esquartejar das memórias, o saque das lembranças,
e a partida da família que comandaste em tantas direcções quantos pontos cardeais.
Para ti, é um alívio bem merecido.
Tu que viveste e sobreviveste à tua sobre humana força
podes descansar. E já nem a terra importa.
Só aquela daonde podíamos ver o pôr-do-sol.
Adeus.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Diabetes & Alcoolismo

Um sorriso por energia
toneladas de açúcar
com diabetes à mistura
eu até chamo anarquia
à minha alegria de loucura.
E num passeio
passo a passo estreio
cada palavra manhosa a dizer
ao certo, para uma certa
pessoa por perto
de olho e que tenho em mira.
Quero mais, não se vá
a derreter tudo o mais
que há e eu tenho medo
de perder.
Quero o teu ombro, meu amigo,
desfaz os filmes
que eu sozinho não consigo.
Alguém por favor que acenda a luz!
Isto aqui até é giro
mas arrepia e já não me seduz.


(poema retirado do livro "X", disponível aqui)

quarta-feira, novembro 16, 2011

ramblin the rambled


"Some folks may say (Got my loving arms to keep you warm)
That I’m no good (In the kitchen cooking up a storm)
That I wouldn’t settle (If uncle tells me stay away from you)
Down if I could (That is something I could never do)

But when that open road (You're my baby, you're my loving man)
Starts calling me (When you're in trouble, do the best you can)
There's something over the hill (I'm naked daddy just for you)
That I’ve gotta see (Force of nature and you're coming through)

Sometimes it's hard (Loving you, going hot and cold)
But you gotta understand (Loving you, getting good and soaked)
When the Lord made me (How I know you hate to see me cry)
He made a ramblin' man (Happens every time I say goodbye)"

segunda-feira, novembro 14, 2011

O pneu vermelho

Como quando aquele meu inimigo de estimação de bibe vestido me apoquentava o sono, fazendo aparições no escuro, rindo-se na minha cara enquanto eu impotente, e afadamente calmo, não lhe conseguia tocar e fazia o sonho acabar com uma lambada, daquelas de puxar o braço atrás, que invariavelmente acabou na cara da minha mãe, na realidade e não no sonho, eu tropeço nessa mesma sina, ciclicamente. Ineficaz e inofensivo contra os inimigos velados, cego, aponto raiva a quem estiver por perto. Mas a resposta tem sempre um prazo, e até o último dia é dia de responder, mesmo quando não se sabe que dia será esse. Esse rapaz de bibe, tinha-se por muito esperto, porque ficava sempre com o pneu vermelho no recreio. Um dia eu fui mais rápido, e apanhei-o antes de qualquer outro rapaz. O espartalhão, tentou impingir-me um azul, tosco, com a maior cara de pau. Eu não fui na conversa, e atirei-lhe um soturno "não". A vingança foi o que menos interessou. A vitória foi poder brincar com o pneu à vontade.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Typical Weekend



(esta vai pra todos os meus manos de pena, de fds, de ep, de bl, de woodr., kebabs e beat-trips, luzins e bustelos, gregos e recessos, nodoanegrinos bravos. s. martinho é uma vez por ano, mas connosco penafiel é incrível o ano inteiro)

quinta-feira, novembro 10, 2011

When Good Dogs Do Bad Things



"I'm the best you'll ever have
You're the best I'll never have

Pain...
Gone.
Rain...
Stop.
Sun...
Shine.
You're...
Mine.

Here kitty kitty kitty

MOMMY MOMMY MOMMY MOMMY MOMMY

Listen:
listen through the walls
the sound of quick footsteps sneaking down the hall
whispers
the pages turning
the leaky roof
the toilet flushing
numbers on the license plate

I'm nothing more than
The best you'll never have
A speck on your bedroom wall
A blood red waterfall

THE BEST YOU WILL EVER HAVE

Your dead things are locked up inside
Blow smoke rings straight back in time
Roses floating out with the tide
Dance and sing under gunfire
Open wings slowly take flight...

Around these parts a fly can live---
A fly can live a thousand years
but a man cannot die soon enough, true enough

A smiling drunk nursing a glass of milk
A girl with a face like prison bread
Over the kitchen noise I hear them howl at me

A scabby ketchup bottle and a two-dollar bill
I guess its time to pay the bill, but you know I never will
I'm hungry still...

RUN AWAY RUN AWAY RUN AWAY RUN AWAY

Mercy killing on the way
Never thought I'd hear you say
Falling to your knees and pray now...

In this crowded place I could swing a cat
And not even hit a soul...
It's just the lonely vacuum of human black holes

And I'm as dry as these thirsty trees
with big city thoughts in the dirty breeze...
promising to set me free
"waiter, check please..."

I'M THE BEST YOU WILL EVER HAVE!!"

terça-feira, novembro 08, 2011

Ensinamentos

O meu avô hoje ao almoço brindou-me com uma das suas histórias do tempo de GNR, que apesar de simples, se revela numa tirada bastante assertiva, sobretudo nos dias que correm. De resto, as coisas mais simples e espontâneas, são não poucas as vezes as mais poderosas. Entrava o meu avô no quartel quando apanhou um colega a dizer que o problema do Cardoso (o meu avô) era ser demasiado sério. O meu avô não se ficou e perguntou o que é que era isso de ser demasiado sério. Porque um indivíduo ou é sério (e nesse caso era um elogio), ou se não é sério, ao largo com ele! Ninguém lhe respondeu, claro.
"Well, the look on the cake
It ain't always the taste
My ex-girl she had
Such a beautiful face
I wanted love
But not for myself
But for the girl
So she could love herself

Oh my next girl
Will be nothing like my ex-girl
I made mistakes back then
I'll never do it again
With my next girl
She'll be nothing like my ex-girl
It was a painful dance
And I got a second chance."

segunda-feira, novembro 07, 2011



pinto em tons de azul e cinzento esta raiva diária, e reparto-a pelas manhãs de todos os dias de sol e chuva.

ato ligas aos pulsos, massajo os tornozelos e encouraço tudo quanto no meu corpo é frágil. menos o coração.

falas-me dos nosso bons velhos dias, na minha cabeça, quando acordo, e amaldiçoa-los, em silêncio quando me deito.

mas eu continuo. eu permaneço. aos saltos e aos berros. como se a resposta para estes dias vazios se encontrasse nestas noites sem fim.


"Tell me about the old days! (...)
Because there ain't nothing like your smile, your legs and those eyes."



quinta-feira, novembro 03, 2011

FOXHOLE



"Tragedy makes law for indecision
Hide and seek
We lost our syllables
Chemically the retina sees too much
Tisk tisk
Safety resides in these two limbs of mine
Can you hear me
We've got another one?
Safety resides in these two limbs of mine
In the foxhole
All tied up
When doors look like death you run as fast as you can"

quarta-feira, novembro 02, 2011

Rapaz a arder



"Está um rapaz a arder
em cima do muro,
as mãos apaziguadas.
arde indiferentemente à neve que o encharca

Outros foram capazes
de lhe sabotar o corpo,
archote glaciar
nunca ninguém apagou esse lume."