terça-feira, setembro 04, 2018

"a noite é fria e delicada e cheia de anjos"



não me lembro da primeira vez que me falaram de feist. lembro-me da primeira vez que fixei feist. foi quando lançou um split com os mastodon. quem é o cantautor que em seu perfeito juízo faz um lançamento típico de um artista de garagem com uma banda de sludge de nível mundial? alguém carismático, descobriria eu. com histórias para contar. com uma voz própria. que nem ponderou as possibilidades de se embrulhar em arranjos de harpas e violinos e saltar para a ribalta dos top 5 de tabela indie qualquer, que um ano depois não interessa a ninguém. feist é uma descoberta minha, uma voz minha da minha consciência. que delicada e vibrante fará sempre mais sentido entre barbudos tatuados e destroços de guitarras, do que numa infantil utopia amorosa.


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