terça-feira, setembro 20, 2011

em estado bruto

"Cavamos fundo no coração em busca das rimas reais, as superficiais são extraídas
Está de volta a comitiva emblemática, a nossa clique é dealemática
Gajos vão para os jornais dizer eu sou demais, faço e aconteço, moço tu és um fracasso
Mentes porque no fundo tu és um frustrado por não seres o que realmente tens mostrado
Tomaste-nos por trastes como tu, tu tens a alma no cu, queimaste-te, catástrofe!
Início do Juízo final, as massas em Fátima avistam a nave espacial
Atenção, invasão dos extra-dealemestres, teste 1,2,1,2 terrestres:
Vocês tão em vias de extinção, seres humanos como animais racionais de estimação
Ex-peão infiltrado, Fusão mau contacto, o mercado já foi esmagado. Câmbio.

Saímos das criptas com visões apocalípticas, trazemos o machado que decepa as mente cépticas
As nossas vidas não são movidas por cifras, temos um objectivo: eliminar ervas daninhas
Super-heróis urbanos neste tempos mundanos, cercamos em pentágono não há fuga pelos flancos
Sem subterfúgios, esconderijos ou saídas, falsos cometem arakiri como virgens suicidas
Quando criticas não é uma banda ou um artista, é todo um movimento que te tem debaixo de mira
Dealema é a omnipotência de resistência, com residência vitalícia na vossa essência
Encarcerados no teu subconsciente, permanentemente a dar a face na linha da frente
Somos o toque da corneta que anuncia o ataque, o golpe da baioneta na frente de combate.

As pílulas de estado de espírito podem ser perigosas numa crise há um aviso no frasco
Em letra miúda não ingerir em situações potenciais de risco.tava só a ler um livro!
Mais uma obra dealemática, viemos liquidar falsos génios com hip hop lacrimogéneo
Soberbo, música de guerra é um passatempo, o êxtase é tanto que brincamos com relâmpagos
Tortura, ripostar é um acto de loucura,
vão pró caralho betos já se julgam homens de rua
Caçadores sem rosto com fome de lobo, o vosso projecto é como um bebé que nasce morto
Profetas de sangue frio, inquisição, pernas abertas em posição de violação
À velocidade de um pensamento não há arrependimento, tu baixas a cabeça isto é música de enterro.

Isto é música de enterro não existe arrependimento, viajamos à velocidade do tempo
Interrompemos este tempo de antena pra notificar que por estas bandas tudo continua na mesma
Cinco no recinto virando barcos como tinto, fechando tascos em compassos, sócios gritam tá limpo
De corpo e alma sem veneno, dealemático e sereno, em beats e versos 4 por 4 todo-o-terreno
Se a gera excede a regra mantém-se firme como pedra
Ao contrário de quem abre a boca, é para entrar mosca ou sair merda
Nós construímos um futuro mais próspero, queimáste rapidamente cabeça de fósforo
Falas muito do meio e nada fizeste por ti, há merdas neste mundo que até o diabo se ri
Não encenamos peças, não vamos em conversas
Nem cremos em promessas, vê se dispersas."

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