Eu vou-te dizer, oh de que maneira te vou dizer que odeio estes tijolos aqui neste sítio meu menino, que raio de coisa vem a ser esta? Andamos aqui a brincar, a discutir ou a colar cartazes? Foda-se. Éramos irmãos, quando eu aqui impunhas as minhas coisas, mas agora, agora, cagas em mim, e obrigas-me a puxar do cigarro e dos galões. Eu sou feliz e tu o que é que tens?
- A tua felicidade.
This is prophylaxis, a practiced absence, a safer distance. He is a fine clinician to diagnose this, a sound decision. This is a family practice, it's anesthetic, it's nonreactive. This is a termination, a fine resemblance, but no relation.
sábado, junho 28, 2008
domingo, junho 08, 2008
no conversionalist I
Estava tudo muito certo no ferro-velho ferrugento. As grades amontoavam-se por cima de carros apanhados na orla dos 200, as jaulas apodreciam logo acima dos frigoríficos, vigiadas de perto por uma estupidez de televisores escangalhados e antenas, ambos estrategicamente posicionados no espaço para que nada fugisse ao seu ângulo de visão. Tudo isto era muito certo. Tudo isto era muito bem. Eis, senão quando um televisor cai.
BANG! Crash. Uma das grades tombou e a escuridão que tapava vomitou aquela imensidão de cães. Cães correndo com o diabo na sua sarna e pêlo seboso. Cães atropelando a poeira quieta pelo peso arraçado da sua corrida. Desencadeando-se em matilha contra as paredes do ferro-velho que não se lembravam sequer! de tal manifestação de vida, nos seus já ancestrais anos de labirinto de trazer por casa. E os cães eram todos eles cardume. Duelo inédito por aquelas paragens. O labirinto não sabia como estacar. Mas a matilha contra-atacava no jogo de pés. Revolteando na busca de um jusante para a sua fúria, desse propósito não desviando a atenção um rafeiro que fosse. Pois era o que levava cada um deles a manter os olhos bem abertos.
Houve, então, certa cruzamento de lixo que a matilha ultrapassou na sua ânsia de sentido ou fuga. Para trás, na transversal que passaram, ficou o pobre esfarrapado garageiro, sucateiro apenas por sentido de oportunidade. Vista que fora a frente da matilha, o garageiro levou o gargalo do whisky á boca; do seu lado esquerdo continuavam ainda os rafeiros na parafernália da correria. Ao olhar ensanguentado do garageiro isso, porém, não era de muito valor. Era apenas a curiosidade de um achado curioso; um par de cêntimos no chão talvez o alegrassem, de facto. Procurou no bolso meia dúzia dde cigarros amassados; talvez se tivesse deitado por cima deles, porque o certo era que já lá ia algum tempo desde a última vez que se levantara. Acendeu um deles após 3 tentativas do isqueiro velho que se preparava para ser a nova aquisição das paredes do ferro-velho. Vislumbrou por momentos, na profundidade do seu raciocínio, a curiosidade de naquele síto ser tudo velho: ele, as suas roupas, as suas coisas, a maquinaria. Só os jecos corredores é que pareciam novos, mas não podia afiançar. Deixou o fumo misturar-se na barba suja e deixou-se estar. Apagou a beata ao lado do joelho. Deu mais cinco goles no whisky. Coçou a camisa coçada.
Talvez o melhor fosse ir prender os cães.
Três personagens nesta história seriam personagens a mais.
BANG! Crash. Uma das grades tombou e a escuridão que tapava vomitou aquela imensidão de cães. Cães correndo com o diabo na sua sarna e pêlo seboso. Cães atropelando a poeira quieta pelo peso arraçado da sua corrida. Desencadeando-se em matilha contra as paredes do ferro-velho que não se lembravam sequer! de tal manifestação de vida, nos seus já ancestrais anos de labirinto de trazer por casa. E os cães eram todos eles cardume. Duelo inédito por aquelas paragens. O labirinto não sabia como estacar. Mas a matilha contra-atacava no jogo de pés. Revolteando na busca de um jusante para a sua fúria, desse propósito não desviando a atenção um rafeiro que fosse. Pois era o que levava cada um deles a manter os olhos bem abertos.
Houve, então, certa cruzamento de lixo que a matilha ultrapassou na sua ânsia de sentido ou fuga. Para trás, na transversal que passaram, ficou o pobre esfarrapado garageiro, sucateiro apenas por sentido de oportunidade. Vista que fora a frente da matilha, o garageiro levou o gargalo do whisky á boca; do seu lado esquerdo continuavam ainda os rafeiros na parafernália da correria. Ao olhar ensanguentado do garageiro isso, porém, não era de muito valor. Era apenas a curiosidade de um achado curioso; um par de cêntimos no chão talvez o alegrassem, de facto. Procurou no bolso meia dúzia dde cigarros amassados; talvez se tivesse deitado por cima deles, porque o certo era que já lá ia algum tempo desde a última vez que se levantara. Acendeu um deles após 3 tentativas do isqueiro velho que se preparava para ser a nova aquisição das paredes do ferro-velho. Vislumbrou por momentos, na profundidade do seu raciocínio, a curiosidade de naquele síto ser tudo velho: ele, as suas roupas, as suas coisas, a maquinaria. Só os jecos corredores é que pareciam novos, mas não podia afiançar. Deixou o fumo misturar-se na barba suja e deixou-se estar. Apagou a beata ao lado do joelho. Deu mais cinco goles no whisky. Coçou a camisa coçada.
Talvez o melhor fosse ir prender os cães.
Três personagens nesta história seriam personagens a mais.
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