"Eu vivi sempre em guerra
A lamber pés de puta
Não percebo as razões
Estou perdido na mata
De cabeça madura
Sempre dando na fruta
Desta vez eu desisto
De lutar contra a merda
Eu sou feito de perda
É mais do que um desabafo
É uma voz que desperta
Um consolo de abutre
No direito à vivência
Do pacote completo
Não lamento palavras
São o meu alimento"