AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Há não há? O que há? Que não haja já?
Há? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Quê? Não! Foda-se! Bota! Andor!
Corre caralho! Nas putas! Bora lá!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Anarquia! Anarquia!
Anarquia! Anarquia!
Anarquia todo o dia!
Anarquia! Anarquia!
Anarquia todo o dia!
A revolta pela revolta!
Dás um passo e não há volta
A revolta pela revolta
Dás um passo e dá a volta.
Polta! Bolta! Xolta! Caralholta!
AH! Ah! AH! Ah! AH!
Não há! EI! Ou? Já vou!
This is prophylaxis, a practiced absence, a safer distance. He is a fine clinician to diagnose this, a sound decision. This is a family practice, it's anesthetic, it's nonreactive. This is a termination, a fine resemblance, but no relation.
terça-feira, janeiro 23, 2007
quarta-feira, janeiro 10, 2007
sabes como sabe bem
É estranho fazer uma retrospectiva e chegar à conclusão de que não passou assim tanto tempo que justificasse tanta mudança. Que são 3 anos afinal? São 3 pedras num charco, e não uma vida. Uma vida é coisa para cima de muito tempo, e é uma vida que passou desde 3 anos a esta parte. Quem diz 3, diz mais, longe de mim ser picuinhas. E não obstante ser estranho é agradável.
Agradável repetir o percurso tantas vezes percorrido, agora quase caído no esquecimento, e não conseguir evitar uma certa comoção. Ficamos como que com a sensação de que no final de contas 3 anos não foram assim tanto tempo. Aquela brisa de fim de tarde não engana. Como não engana aquele pôr-do-sol, nem aquele frio miudinho, nem aquele caminho sinuoso. Sabe tão bem chegar á conclusão que ainda podemos ouvir um cd com aqueles ouvidos de 15 anos a fazer-nos acreditar que podemos mudar o mundo: uma fé renovada com novo entusiasmo sempre que ouvimos esse cd, e AQUELA música. É bom notar ainda aquele passo confiante de quem sabe que tudo é uma questão de tempo até o jogo virar para nós, e não dar demasiada importância ao que quer que seja porque nada parece merecer demasiada importância.
Mas a verdade é que 3 anos passam e mudam muita coisa. Especialmente, depois dos 15. Mais ainda se os 3 virarem 4 e os 4 virarem 5. E o tempo a fugir. E sabe bem. Sabe bem ver que por muita machadada que se leve, teremos sempre aquelas raízes. Aquelas raízes e aquele solo. Só isso já faz valer a pena. Recordar não serve para matar a saudade. Recordar é o objectivo último da saudade e a única coisa boa e de novo que ela nos traz.
E sim foi bom. "Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer".
Agradável repetir o percurso tantas vezes percorrido, agora quase caído no esquecimento, e não conseguir evitar uma certa comoção. Ficamos como que com a sensação de que no final de contas 3 anos não foram assim tanto tempo. Aquela brisa de fim de tarde não engana. Como não engana aquele pôr-do-sol, nem aquele frio miudinho, nem aquele caminho sinuoso. Sabe tão bem chegar á conclusão que ainda podemos ouvir um cd com aqueles ouvidos de 15 anos a fazer-nos acreditar que podemos mudar o mundo: uma fé renovada com novo entusiasmo sempre que ouvimos esse cd, e AQUELA música. É bom notar ainda aquele passo confiante de quem sabe que tudo é uma questão de tempo até o jogo virar para nós, e não dar demasiada importância ao que quer que seja porque nada parece merecer demasiada importância.
Mas a verdade é que 3 anos passam e mudam muita coisa. Especialmente, depois dos 15. Mais ainda se os 3 virarem 4 e os 4 virarem 5. E o tempo a fugir. E sabe bem. Sabe bem ver que por muita machadada que se leve, teremos sempre aquelas raízes. Aquelas raízes e aquele solo. Só isso já faz valer a pena. Recordar não serve para matar a saudade. Recordar é o objectivo último da saudade e a única coisa boa e de novo que ela nos traz.
E sim foi bom. "Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer".
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