Morte lenta, Motel.
Capital do Escândalo
ao letárgico abandono
do dandismo.
Cada seu a seu dono,
narcisismo
e falta de sono.
Apocalipse Cabaret.
Doenças virais
e mais mortais
causas de mortes.
Musicais sortes.
O degredo mora ao lado.
A puta a tentar
outro bocado.
Danças ventrais.
Gastro-entrites,
animais, gengivites
e cavalos
nesta noite de assucenas,
eu perdoo madalenas
de chapéu em punho
e bengala na mão.
Eu desunho
todo o ego
que se derrama
pelo chão.
Quem me ama
nem sequer sonha,
nem sequer sabe,
que a bandeira da vergonha
me serve de fronha
da verdade.
Um comentário:
Quem me ama
nem sequer sonha,
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