era 2013 e a terra morria, acorrentada à órbita, sem fuga, a terra morria. esperneava, pontapeava, mas não fugia. a terra morria aos gritos! berrava a plenos pulmões do fundo das crateras oceânicas. a terra berrava! a terra não se conformava. e Deus, puxava os cordelinhos certos. qual marioneta, a terra, desfalecia, sem desfalecer, naquele sufoco circular.
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