fazemos peito, cerramos punhos, rangemos dentes, sorrimos ao apocalipse e vamos.
mandamos bocas, distribuímos abraços, levantamos a cabeça, olhamos os outros e continuamos.
deixamo-nos estar, amaldiçoamos o ficar, morremos mais um pouco, mas mais devagar e vivemos.
não há mais palavras de ordem para gritar, só slogans ocos dentro da boca.
somos uma caricatura da imagem que ostentávamos e queríamos crer que os outros admiravam.
somos uma piada. e ninguém se ri.
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