terça-feira, abril 23, 2013

céu de breu



Autómato de carne à chuva, que cai na epiderme vinda de dentro do corpo, mas não sai, nem se solta. Doente, como um engripado sem febre e carente como nenhum outro de cuidados. (...) Ou como morto, em modo voyeur, a assistir à procissão de tira roupa, veste o fato, chora lágrimas, mete no caixão, põe flores, chora lágrimas e reza a Deus.

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