assinalo a gratidão pelas pessoas que há 40 anos se atravessaram contra o regime, e não vacilaram na hora de fazer o que estava correcto. nessa data nasceu a essência do direito que hoje me assiste a pinchar à vontade em locais públicos com os meus amigos, a gritar palavrões subversivos, a ouvir a música que gosto a altos berros, e um dedo do meio espetado no ar. ao fim de um dia de trabalho opressor como uma corda na garganta, essa é a liberdade que me redime. e por ela estou grato, hoje e sempre.
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