Tu não me amas. Não te convenças disso. Não comeces, sequer, a ponderá-lo. Quem ama, sofre. Eu já vivi luas suficientes para saber como estas histórias acabam, antes de acabar. Mulheres como tu, mais ou menos ingénuas, mais ou menos voluptuosas, mais ou menos promiscuas, do que tu, entraram pela vida minha dentro com uma aura imaculada de salvação. O meu escudo de recusas, ou a minha paixão em riste, repeliram-nas a todas em pouco mais do que umas semanas. O Sun Tzu devia ter-me estudado a mim. Porque o meu coração é facilmente atíngivel, mas intransponível. Não achas suspeito que alguém sobreviva sozinho e sem esperança estes anos todos? Por isso, não me ames. Não penses como seria: já o fiz, e já voltei. Foi lindo, mas acabará mal.
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