Determinado dia, no quartel da guarda, ao ver um chegar o meu avô, um biltre fardado comentou "vem aí um que é sério demais". O, então, jovem Cardoso estacou, perguntou se a boca era para ele, e face ao emudecimento do artista, vociferou-lhe "não existe ser-se sério demais. ou se é sério, ou não se é sério!"
Em tantos anos de histórias do velho guarda, tinha-me escapado esta sua preciosa lição: como bem responder a um insulto disfarçado de elogio.
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