'Não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça.'
de Ubaldo Ribeiro
é neste tipo de agressividades verbais que dou comigo a matutar nas horas mortas deste intervalo chamado férias. o meu cérebro ao invés de abraçar a frase, minimaliza-a ao 'não' e ao 'filho da puta', para todos os efeitos ainda dois dos maiores tabus dos nossos dias. e é isto não ter mais que fazer.
This is prophylaxis, a practiced absence, a safer distance. He is a fine clinician to diagnose this, a sound decision. This is a family practice, it's anesthetic, it's nonreactive. This is a termination, a fine resemblance, but no relation.
segunda-feira, julho 28, 2008
domingo, julho 20, 2008
ffb
De certa maneira encantam-me estas gentes, providas de bom senso e considerações superiores que espetam mil e um alfinetes nos fascistas, retrógradas e conservadores, que recusam unilateralmente imposições do outro lado do oceano. É incompreensível! Por que senhora lutam eles afinal? Religiosos... Todos uma cambada de merda. Isto é o que as gentes, de que falo, pensam. Sim porque as gentes que elas colocam a priori na borda do prato são de facto de um cabeça-durismo tal que odeiam sistematicamente tudo o que não tiver um pintelho de cabelos brancos. A gente criticada é gente para a qual a modernidade que vale é a modernidade que não o for no presente. Também a esta gente eu acho graça. Porém quem são os primeiros? Os que criticam? Oh, eu sei: são os tais que tratam os USA abaixo de retrete mas reduzem toda e qualquer tradição da terra que os viu nascer a um postal turístico castiço por cima da lareira. A anti-globalização pela qual se baterão até à morte é a anti-globalização que a televisão lhes ensinou e que a agenda política os autorizou. Revoltante, não? Dá vontade de partir a cara aos outros sacanas, filhos da puta, que enchem o peito a falar da nação e do povo, mas que na verdade têm nojo quando lhes apertam a mão e os olham nos olhos, ou os outros que do mesmo tema falam, mas em raiva, e falham crassamente com a faca e o queijo na mão.
Mas de criticar percebem ambas as gentes. Porque tem de ser unilateralmente de pálas nos olhos e olhar para as respectivas pontas da estrada. Ou a renegar o futuro ou a esquecer o passado. E morde-se com o cepticismo na novidade e com a ironia na herança. Pais e filhos ou são inconciliáveis ou são fracos. Ambos aparecerão com as armas mais novas do catálogo, por isso cuidado! quando contarem as piadas.
Ambos (a)parecerão enteados do presente
Mas de criticar percebem ambas as gentes. Porque tem de ser unilateralmente de pálas nos olhos e olhar para as respectivas pontas da estrada. Ou a renegar o futuro ou a esquecer o passado. E morde-se com o cepticismo na novidade e com a ironia na herança. Pais e filhos ou são inconciliáveis ou são fracos. Ambos aparecerão com as armas mais novas do catálogo, por isso cuidado! quando contarem as piadas.
Ambos (a)parecerão enteados do presente
sábado, julho 19, 2008
to HELL with good intentions
'My love is bigger than your love
We take more drugs than a touring funk band
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My band is better than your band
We've got more songs than a song convention
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
And we're all going straight to hell!'
o encontrarmo-nos no mais pagão dos nossos desejos começa a exceder os nossos mais ousados desejos e recalcamentos. a superar as expectativas das mãos retorcidas dos nossos bolsos. assobiamos a canção do mp3, disfarçando o ego desmesurado. mas ao inferno irão as nossas boas intenções. como se isso nos importasse, quando nos consideramos, ambos nós, boas intenções, ou cheios delas. e das melhores. o inferno é a devida arena para a nossa luta, certo? meu amor?
We take more drugs than a touring funk band
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My band is better than your band
We've got more songs than a song convention
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
My love is bigger than your love
Sing it
And we're all going straight to hell!'
o encontrarmo-nos no mais pagão dos nossos desejos começa a exceder os nossos mais ousados desejos e recalcamentos. a superar as expectativas das mãos retorcidas dos nossos bolsos. assobiamos a canção do mp3, disfarçando o ego desmesurado. mas ao inferno irão as nossas boas intenções. como se isso nos importasse, quando nos consideramos, ambos nós, boas intenções, ou cheios delas. e das melhores. o inferno é a devida arena para a nossa luta, certo? meu amor?
quarta-feira, julho 16, 2008
domingo, julho 13, 2008
sem-cara
Dois dias depois ainda sinto uma patada de Deus quando penso no que falou o homem do Diabo.
Á comoção que dantes o discurso me merecia, juntou-se um arrepio sem fim pelos braços.
Á comoção que dantes o discurso me merecia, juntou-se um arrepio sem fim pelos braços.
domingo, julho 06, 2008
As voltas que a vida dá
É particularmente interessante ver a quantidade de fãs que Rage Against The Machine conseguem movimentar e/ou interessar á sua passagem, fãs esses que à coisa de 1, 2 anos quando confrontados com a banda, negavam qualquer tipo possível de envolvimento. A típica banda de quem nunca iriam gostar. Esses mesmos fãs surgiram também quando os Muse foram tocar ao Campo Pequeno e quando os Tool foram actuar ao Pavilhão Atlântico, altura em que estas duas bandas, à sua maneira já veteranas, promoviam os respectivos novos álbuns.
Ora o último album de originais de RATM é de 1998, o último gravado em estúdio de 2000 e o último a ser lançado no mercado um ao vivo de 2003: logo o aparecimento dos fãs que refiro deveria levar-nos a tirar uma certa conclusão.
Ora o último album de originais de RATM é de 1998, o último gravado em estúdio de 2000 e o último a ser lançado no mercado um ao vivo de 2003: logo o aparecimento dos fãs que refiro deveria levar-nos a tirar uma certa conclusão.
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