De certa maneira encantam-me estas gentes, providas de bom senso e considerações superiores que espetam mil e um alfinetes nos fascistas, retrógradas e conservadores, que recusam unilateralmente imposições do outro lado do oceano. É incompreensível! Por que senhora lutam eles afinal? Religiosos... Todos uma cambada de merda. Isto é o que as gentes, de que falo, pensam. Sim porque as gentes que elas colocam a priori na borda do prato são de facto de um cabeça-durismo tal que odeiam sistematicamente tudo o que não tiver um pintelho de cabelos brancos. A gente criticada é gente para a qual a modernidade que vale é a modernidade que não o for no presente. Também a esta gente eu acho graça. Porém quem são os primeiros? Os que criticam? Oh, eu sei: são os tais que tratam os USA abaixo de retrete mas reduzem toda e qualquer tradição da terra que os viu nascer a um postal turístico castiço por cima da lareira. A anti-globalização pela qual se baterão até à morte é a anti-globalização que a televisão lhes ensinou e que a agenda política os autorizou. Revoltante, não? Dá vontade de partir a cara aos outros sacanas, filhos da puta, que enchem o peito a falar da nação e do povo, mas que na verdade têm nojo quando lhes apertam a mão e os olham nos olhos, ou os outros que do mesmo tema falam, mas em raiva, e falham crassamente com a faca e o queijo na mão.
Mas de criticar percebem ambas as gentes. Porque tem de ser unilateralmente de pálas nos olhos e olhar para as respectivas pontas da estrada. Ou a renegar o futuro ou a esquecer o passado. E morde-se com o cepticismo na novidade e com a ironia na herança. Pais e filhos ou são inconciliáveis ou são fracos. Ambos aparecerão com as armas mais novas do catálogo, por isso cuidado! quando contarem as piadas.
Ambos (a)parecerão enteados do presente
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