E quando um homem é criado para ser o fim de todas as coisas? Um dead end, um bom dum beco sem saída. Uma matéria que se baste. Uma bactéria que nunca se afaste. Um parasita, com meio e fim. Podem calhar as coisas de correr mal, de fugirem ao controlo de todas as coisas, e mesmo sendo estas o fim de todas as coisas, haver uma revolta por assim ser. Podem aqui, então, como tal, surgir problemas. Como uma vareja massacrante a matar-se pela fuga, espetando-se sucessivamente que nem uma VHS riscada contra um vidro feito de tijolo. Uma e outra e uma e outra vez. A fuga é a solução. A sua condição uma prisão. O caminho é sempre em frente. Sacana da vareja não se dá sequer ao trabalho de olhar para os lados.
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