à medida que o dia ia transformando ratos em nevoeiro, a pessoa em questão discutia, mais o seu cigarro a agressiva tonalidade de cinzento na voz das nuvens. o mistério adensava-se e os outros dois, sozinhos. a pessoa em questão usava fato e ficava-lhe mal. o cigarro estava como costume. panóplias de dias brilhantes e solarengos acenam, das suas viagens promissoras para outras terras, largas e cheias de vida. para cá nada vem. de cá tudo parte. à medida que o dia ia transformando ratos em noevoeiro, a pessoa em questão acabava com o seu cigarro, numa morte de cinema. a vida como a conhecia acabava aos seus pés, e não queria saber.
2 comentários:
que grande Imagem que este texto me suscitou. "numa morte de cinema"
e tudo o que apertas entre os labios para o corsção, para a caixa, para a jaula, evola-se e não chega a ser nuvem, mas véu.
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