"This time I'm 'a let it all come out. This time I'm 'a stand up and shout. I'm 'a do things my way. It's my way. My way, or the highway! Someday you'll see things my way (...) And if my day keeps going this way, I just might Break something tonight. I pack a chainsaw. I'll skin your ass raw. And if my day keeps going this way, I just might Break your FUCKING FACE tonight.Give me something to break! Just give me something to break! (...) If I seem bleak, well, you'd be correct And if I don't speak, it's 'cause I can't disconnect But I won't be burned by the reflection Of the fire in your eyes As you're staring at the sun, whoa As you're staring at the sun, whoa (...) When she's saying that she wants only me, Then I wonder why she sleeps with my friends.When she's saying that I'm like a disease, Then I wonder how much more I can spend. Well I guess I should stick up for myself. But I really think it's better this way. The more you suffer, The more it shows you really care. Right? Yeah yeah yeah (...) I kept everything inside and even though I tried, it all fell apart What it meant to me will eventually be a memory of a time when I tried so hard And got so far But in the end It doesn't even matter! (...) There's something inside me that pulls beneath the surface. Consuming/confusing. This lack of self-control I fear is never ending. Controlling/I can't see. To find myself again My walls are closing in (without a sense of confidence and I'm convinced that there's just too much pressure to take) I've felt this way before So insecure Crawling in my skin These wounds they will not heal Fear is how I fall Confusing what is real! (...) Shakedown 1979, Cool kids never have the time On a live wire right up off the street. You and I should meet Junebug skipping like a stone With the headlights pointed at the dawn We were sure we'd never see an end to it all. I don't even care to shake these zipper blues And we don't know Just where our bones will rest To dust I guess Forgotten and absorbed to the earth below. (...) I used to be a little boy So old in my shoes. And what i choose is my choice. What's a boy supposed to do? The killer in me is the killer in you. My love, I send this smile over to you."
This is prophylaxis, a practiced absence, a safer distance. He is a fine clinician to diagnose this, a sound decision. This is a family practice, it's anesthetic, it's nonreactive. This is a termination, a fine resemblance, but no relation.
segunda-feira, maio 28, 2012
quarta-feira, maio 23, 2012
Toda a mão que, invariavelmente, bule, no duro, de x a x horas diárias, por meia dúzia de éreos, ganha calo. Endurece. Fica mais rija. Consegue sobreviver mais um dia, sem sofrer males de maior entre esse dia que finda e o que se avizinha. Podemos dizer que é o rumo natural das coisas. Adiante.
Julgo que, também, a nossa paciência (ó pra mim a falar em nome da colectividade) para certas notícias dramáticas endureceu. Ou então foi o nosso coração, que às tantas, ganhou calo, e à custa disso só se comoverá por notícias que o feririam de morte em qualquer circunstância. Entretanto, o que o cérebro considera "áreas cinzentas" não enterra em qualquer submundo cognitivo, antes incenera-as. Os opinion makers chamar-lhes-ão "fait-divers". Assim os milhares de manifestantes enrascados que marcharam país fora, assim os que se abraçaram para não deixar a escola da Fontinha, nem á força da bastonada, assim, agora, os denominados Precários Inflexíveis cujo blog foi agora proíbido de referir nomes de uma empresa que, justamente, foi denunciada (ignoremos por momentos que o primeiro-ministro-sombra Miguel Relvas fez ameaças graves a uma jornalista do Público; no Público ainda há quem se sinta filho de boa gente, bateu-se o pé, e o frissom que daí adveio, de fachada ou não, é real e palpável).
Gostava de ler a sentença que obrigou o blog dos Precários Inflexíveis a ocultar os comentários nos quais se denunciava que uma empresa de marketing não pagava a trabalhadores, conforme devia. Só lendo semelhante "poema" se pode perceber até que ponto se fez orelhas moucas á denúncia em causa, para defender o direito ao bom nome da dita empresa. Porém, se nos dias que correm não podemos confiar no Público, não nos restam muitas alternativas... Do que eu me lembro de Direitos Fundamentais, do conflito entre a liberdade de expressão e o direito à honra ou ao bom nome, costuma prevalecer o primeiro, excepto quando a liberdade de expressão for abusiva. Por exemplo, se a opinião exprimida for uma mentira, que possa acarretar prejuízo para o visado. Da notícia divulgada ontem pelo Público, podemos concluir que o tribunal, independentemente das acusações dos comentários serem verdadeiras ou não, considerou o bom nome da empresa ser mais importante. E ainda que não tenha proíbido ou mandado excluir os comentários conforme era vontade da empresa visada, julgou ser mais conveniente ocultá-los. Que seria dessa empresa se tivesse de pagar pelos serviços dos seus colaboradores? Estaria o tribunal a tentar prevenir uma futura insolvência? Depois aparecerão em armaduras reluzentes, os paladinos da coragem e da verdade material berrar aos 4 ventos que o dever dos cidadãos é colaborar na realização da Justiça, desobstruir tribunais, ajudar as autoridades. Ao mesmo tempo este caso será gradualmente soterrado pela areia da indiferença; o caso de pessoas que ao denunciar sítios onde para trabahar é preciso pagar, tiveram de ser silenciados, por causarem incómodo a quem tudo fez por o merecer, porque trabalho que é com toda a certeza remunerado e denunciar situações injustas são situações do passado. E a caravana passa, cheia de calos. Ganhamos mais um fait-divers. E o país segue preocupado e aflito a discutir as abruptas mudanças de tempo e o mistério dos tractores assassinos.
Julgo que, também, a nossa paciência (ó pra mim a falar em nome da colectividade) para certas notícias dramáticas endureceu. Ou então foi o nosso coração, que às tantas, ganhou calo, e à custa disso só se comoverá por notícias que o feririam de morte em qualquer circunstância. Entretanto, o que o cérebro considera "áreas cinzentas" não enterra em qualquer submundo cognitivo, antes incenera-as. Os opinion makers chamar-lhes-ão "fait-divers". Assim os milhares de manifestantes enrascados que marcharam país fora, assim os que se abraçaram para não deixar a escola da Fontinha, nem á força da bastonada, assim, agora, os denominados Precários Inflexíveis cujo blog foi agora proíbido de referir nomes de uma empresa que, justamente, foi denunciada (ignoremos por momentos que o primeiro-ministro-sombra Miguel Relvas fez ameaças graves a uma jornalista do Público; no Público ainda há quem se sinta filho de boa gente, bateu-se o pé, e o frissom que daí adveio, de fachada ou não, é real e palpável).
Gostava de ler a sentença que obrigou o blog dos Precários Inflexíveis a ocultar os comentários nos quais se denunciava que uma empresa de marketing não pagava a trabalhadores, conforme devia. Só lendo semelhante "poema" se pode perceber até que ponto se fez orelhas moucas á denúncia em causa, para defender o direito ao bom nome da dita empresa. Porém, se nos dias que correm não podemos confiar no Público, não nos restam muitas alternativas... Do que eu me lembro de Direitos Fundamentais, do conflito entre a liberdade de expressão e o direito à honra ou ao bom nome, costuma prevalecer o primeiro, excepto quando a liberdade de expressão for abusiva. Por exemplo, se a opinião exprimida for uma mentira, que possa acarretar prejuízo para o visado. Da notícia divulgada ontem pelo Público, podemos concluir que o tribunal, independentemente das acusações dos comentários serem verdadeiras ou não, considerou o bom nome da empresa ser mais importante. E ainda que não tenha proíbido ou mandado excluir os comentários conforme era vontade da empresa visada, julgou ser mais conveniente ocultá-los. Que seria dessa empresa se tivesse de pagar pelos serviços dos seus colaboradores? Estaria o tribunal a tentar prevenir uma futura insolvência? Depois aparecerão em armaduras reluzentes, os paladinos da coragem e da verdade material berrar aos 4 ventos que o dever dos cidadãos é colaborar na realização da Justiça, desobstruir tribunais, ajudar as autoridades. Ao mesmo tempo este caso será gradualmente soterrado pela areia da indiferença; o caso de pessoas que ao denunciar sítios onde para trabahar é preciso pagar, tiveram de ser silenciados, por causarem incómodo a quem tudo fez por o merecer, porque trabalho que é com toda a certeza remunerado e denunciar situações injustas são situações do passado. E a caravana passa, cheia de calos. Ganhamos mais um fait-divers. E o país segue preocupado e aflito a discutir as abruptas mudanças de tempo e o mistério dos tractores assassinos.
segunda-feira, maio 21, 2012
encapuçado até aos olhos fugiu
encouraçado com dez corações
na ponta dos dedos das mãos
e dos pés, saiu a jogar.
saiu a correr.
após o gongo que mais ninguém ouviu,
ele saiu a correr rumo aos predadores.
uma aranha negra tatuada a alastrar no peito
a assomar-se desmedida
com todos os seus braços
e todos os seus sorrisos
no ar alto saiu livre
saiu a viver.
quarta-feira, maio 16, 2012
e o movimento segue em andamento
Após umas bem sucedidas feiras que puseram a nossa bela e acomodada terra a sair á rua e contribuir em uníssona para uma parafernália cultural pouco comum por estes lados, o Movimento Largo continuou. E com classe. Esta não se restou por uma daquelas boas intenções que atafulham o (nosso) Inferno. Esta ainda tem pernas para andar.
A propósito da entrega do prémio para o Museu Europeu do Ano, Penafiel acolhe de 16 a 19 de Maio o Fórum Europeu dos Museus, que porá a "dialogar" museus espalhados por esse Velho Continente fora. O Movimento Largo associou-se da melhor forma, proporcionando uma série de exposições de artes plásticas e performativas, dos quais me sinto no dever de destacar Lara Luís e Wasted Rita.
Nem tudo é perfeito nesta terra amarela como o solo do próprio Hades. Mas não devia haver tanta cerimónia (ou inveja) na hora de falar aos quatro ventos dos nossos que fazem bem, quando a maioria não faz, dos nossos que vêem além, quando a maioria vira a cara para fazer de conta que não vale a pena. Vale sempre a pena, espalhar charme de peito feito.
A propósito da entrega do prémio para o Museu Europeu do Ano, Penafiel acolhe de 16 a 19 de Maio o Fórum Europeu dos Museus, que porá a "dialogar" museus espalhados por esse Velho Continente fora. O Movimento Largo associou-se da melhor forma, proporcionando uma série de exposições de artes plásticas e performativas, dos quais me sinto no dever de destacar Lara Luís e Wasted Rita.
Nem tudo é perfeito nesta terra amarela como o solo do próprio Hades. Mas não devia haver tanta cerimónia (ou inveja) na hora de falar aos quatro ventos dos nossos que fazem bem, quando a maioria não faz, dos nossos que vêem além, quando a maioria vira a cara para fazer de conta que não vale a pena. Vale sempre a pena, espalhar charme de peito feito.
segunda-feira, maio 14, 2012
sexta-feira, maio 11, 2012
Crossroads
"Stand between the crossroads.
It's getting hard to pick and choose.
The storm is coming on my direction.
Hard to move.
My stomach turns my head hurts.
But I just can't stand still.
So I close my fists. Lift my head.
Walk through the haze.
I'll find my own path.
How many nights
Have we shared my friends.
How many thoughts.
Over and over again.
How many fights we've lost?
We lost.
The ones we won. The ones we forgot.
Never fair. Never fair.
But we stood our ground
When fear was all around.
With you by my side.
We'll wait until they come
Fearless.
Our hearts are undefeated.
Believers.
Our way, our life.
No leaders.
Lead us!
No fucking leaders.
My head, it hurts,
My stomach, it turns.
This feelings, not leaving.
Release, release me!
The darkness, the stain.
The devil in me,
This feeling, I'm living.
Release, release me!"
quarta-feira, maio 09, 2012
Deadman
"Hey
There goes my love again
No one's
Coming now.
Hey
Out on my own again
Fading face
Broken frown.
Hey
I guess I'm fucked up again
No one
Will find out!
Hey
Stare at your feet again
Don't say
You don't know.
This water's dark and cold
God's not where you hoped
In this moment come and gone
It's time we all moved on."
segunda-feira, maio 07, 2012
"Ridin' down the highway
Goin' to a show
Stop in all the by-ways
Playin' rock 'n' roll
Gettin' robbed
Gettin' stoned
Gettin' beat up
Broken boned
Gettin' had
Gettin' took
I tell you folks
It's harder than it looks
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll
If you think it's easy doin' one night stands
Try playin' in a rock roll band
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll!"
Goin' to a show
Stop in all the by-ways
Playin' rock 'n' roll
Gettin' robbed
Gettin' stoned
Gettin' beat up
Broken boned
Gettin' had
Gettin' took
I tell you folks
It's harder than it looks
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll
If you think it's easy doin' one night stands
Try playin' in a rock roll band
It's a long way to the top
If you wanna rock 'n' roll!"
quarta-feira, maio 02, 2012
"Regresso ao consultório. Ainda ontem andava à solta pelas fragas e já hoje passei o dia amarrado a este tronco a cheirar a ozena. (...) Não tenho inspiração nem vontade de criar. Nasci para falcão de serra, e não para codorniz de baixio. Nos lavados ares do monte, tudo me excita, e os versos saem às catadupas. Aqui tiro-os a fórceps como fetos monstruosos que não querem viver.
(...) Porque eu sou artista não sou médico. Operar como eu opero, observar como eu observo e receitar como eu receito, qualquer meu colega honesto e com alguma habilidade o pode fazer. Mas escrever os versos que eu escrevo, bons ou maus, é que só eu. Contudo, não respondo às diatribes. Que hei-de eu dizer a quem nunca entendeu nada de mim?
(...) E aqui estou, mais uma vez a servi-los, ou a servir aquilo que eles julgam ser o meu destino."
- Miguel Torga, in "Diário IV"
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