Quando uma rapariga de 14 prefere levar um tiro do que guardar desaforos em casa, por não a deixarem ir à escola, a pergunta só pode ser uma: qual é a tua desculpa? Para tirar a cabeça da areia, para questionar o que sabes, para saberes mais, dar voz à tua insatisfação e nunca desistir. Aos 17 anos já demonstrou mais coragem e clareza de espírito do que vidas inteiras de gerações de fundamentalistas cujo único deus é a morte, e de burocratas cujos únicos lemas são dinheiro e conveniência. Malala começa como um exemplo para as mulheres e para as crianças, daí para o Paquistão, e o Paquistão faz ver o mundo inteiro. Que nunca lhe falte a força ou a voz. Que as Malala's deste mundo nunca se calem, seja no Paquistão, Hong Kong, Kiev, Caracas, ou Portugal (eu sei, Portugal é um país e as restantes são cidades/zonas administrativas, a ideia é essa), e que nós as saibamos ver, ler e ouvir, independentemente do credo, raça, género, ou mesmo ideologias. Por um mundo melhor, temos de ser todos melhores. Um prémio é pouco, todos os demais são "peaners".
"Let us remember: One book, one pen, one child, and one teacher can change the world."
- Malala Yousafzai
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