Era 2004 e o Nuno um mancebo de 16 anos, cheio de ganas de tocar com a sua banda de então, os Social Suicide. Ao lado da Igreja onde o coro cantava, havia um espaço recreativo deserto e mal amado, o velhinho C.C.C. que ocasionalmente acolhia festas da catequese e aulas de ballet. Deram-lhe carta branca para fazer o que quisesse; ele fez o primeiro Xmas Rock Fest. À festa juntou os supra-sumos do punk da terra, os míticos Fora de Serviço, e uma banda que dava os primeiros concertos longe de Coimbra, cujo guitarrista era afilhado do pai de um amigo: os Fita-Cola.
Era 2004, e foi em outras 6 ocasiões. Muitos concertos para amigos e para grandes massas, entre os confins de Luzim, as caves do Pavilhão de Exposições, o twilight do Rib's e o C.C.C., sempre o C.C.C., qual Sameiro a indicar o caminho. Ao longo dos anos, o Xmas ganhou e perdeu um irmão (o Ignition) que chegou a ser mais popular do que ele. Ele, com as cruzes meias fodidas da moche, lá se foi aguentando, mais edição, menos edição.
Seja rock, punk, hardcore, ou hip-hop o Xmas continua a marcar o imaginário da juventude de Penafiel como festival que os miúdos fizeram acontecer, e que continuam a querer que aconteça, quanto mais não seja porque é, para muitos, o seu primeiro festival, e a porta de entrada num mundo musical muito mais lato. O Xmas é quase aquele amigo mais velho que nos mostra música fixe quando volta à terrinha, de longe a longe, pelo Natal com histórias altamente para contar.
Seja rock, punk, hardcore, ou hip-hop o Xmas continua a marcar o imaginário da juventude de Penafiel como festival que os miúdos fizeram acontecer, e que continuam a querer que aconteça, quanto mais não seja porque é, para muitos, o seu primeiro festival, e a porta de entrada num mundo musical muito mais lato. O Xmas é quase aquele amigo mais velho que nos mostra música fixe quando volta à terrinha, de longe a longe, pelo Natal com histórias altamente para contar.
Este ano ele voltou. Em boa hora, para soprar as 10 velas, em vez do Nuno, que vai andar ocupado, juntamente com o Fernando, a apagar outros fogos.
Senão acreditam no poderio da festa, a Sãozinha explica:
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