"Com aquele olhar pensativo prometia observações profundas ou mesmo uma declaração apaixonada, mas em vez disso tinha iniciado um monólogo sobre folhas verdes entrevistas pela porta da cozinha de bordo e balbuciava uma história da sua vida sem interesse nenhum, que desembocava num refrão horroroso duma canção popular! Contudo, aliviava-a saber que que ele não era um sonhador, dava-lhe confiança aquela simplicidade, uma qualidade sólida, de móvel pesado e antigo."
Yukio Mishima, "O Marinheiro Que Perdeu As Graças do Mar"
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