acorda nu num porão de breu. o espaço que o rodeia é preto, as fronteiras que o contornam são pretas, mas ele sabe que é preto também. rasgos de luz pelo tecto cambaleante fazem-no duvidar se é tão preto como tudo o resto. são como relâmpagos do ilustrador universal de bd a contornar a realidade com a sua inspiração em sin city. ele consegue aperceber-se da sua própria individualidade, graças a esse golpe de génio plagiador, ao capricho desse clonador. vê-se a reflectir sobre se é tão negro quanto tudo o resto e todos os restantes. não consegue definir, porém, se, como tudo o resto e todos os restantes, é um escravo.
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