quarta-feira, outubro 31, 2018

Ele não. Ele nunca.

Um dia não haverá um lugar sem cancro. Sem sujidade ou ódio.
Um dia não restará discórdia. Seremos unos na nossa miséria.
Um dia estaremos condenados. Nesse dia não teremos opinião.
Um dia chegará a nossa vez.
Sofreremos o que tememos anos a fio, quando paralisámos:
que o mundo fosse assustador.
Um dia ninguém se lembrará que vivemos no paraíso,
e deixamos o ódio consumir tudo.


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