Um dia havemos de falar sobre o assunto. (Não pode estar tudo dito.) O culpado não sou eu. Isto não é uma desculpa para saber da tua vida, e ouvir o "não tens nada a ver com isso", do primeiro capítulo dos manuais de respostas azedas. Eu quero ter a última palavra para além da última palavra que tive. Eu quero raiva. Eu quero que me queiras mal, para te culpar por me quereres mal. A injustiça do mal entendido envenena-me os pulmões. A possibilidade de o meu tempo ter chegado ao fim irrita-me os olhos. Eu tenho de ter a ver com tudo. Eu quero o teu amor, para lhe poder enfiar um biqueiro no focinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário