redes do demónio não apanham peixe no inferno.
os pregadores, conservadores como são,
fogem delas. ao fim e ao cabo foi o próprio demo
que as teceu.
evitai as redes, dizem. mas ninguém ouve.
no emaranhado todos nos vemos. para a eternidade,
presos na velha ilusão de arbítrio
e liberdade.
já as cobras fogem por entre os buracos
dum jogo que não jogam.
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