I
Caminho, pequeno, entre quelhos e ruelas.
Assoberbam-se prédios românicos defuntos
à minha volta, à minha passada.
Não fazem mal.
A catequese está quase a começar.
É sempre Outono. O céu cinzento.
Joga-se à bola nos paralelos
dos intervalos da catequese.
Eu regresso a casa dos avós pelo caminho
de onde vim.
Assoberbam-se prédios românicos defuntos
à minha volta, à minha passada.
Não fazem mal.
A catequese está quase a começar.
É sempre Outono. O céu cinzento.
Joga-se à bola nos paralelos
dos intervalos da catequese.
Eu regresso a casa dos avós pelo caminho
de onde vim.
II
Saio da escola, pequeno. Enfrento a avenida.
A mochila excede-me. Não se ouve vivalma.
Toda a gente vai na direcção de onde tem de ir
Sem se importarem. Eu não me importo.
A mochila excede-me. Não se ouve vivalma.
Toda a gente vai na direcção de onde tem de ir
Sem se importarem. Eu não me importo.
Não faz mal.
Prefiro ser invisível e caminhar
porque caminho sozinho.
Prefiro ser invisível e caminhar
porque caminho sozinho.
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