o nó da gravata já não escavava mais.
e tão tensa era a mão
na hora da recusa.
de posto em posto, de sede em sede,
por ruas de amargura
de agravatada azáfama.
megalómanos chamara-lhes sempre
megalómana essa
fúria de certezas.
tão tensa a sua mão na hora da recusa,
não recusava apertar
a mão que o recusava.
abandonava esganado este mundo
que por missiva assumia
não ter lugar para ele.
Um comentário:
fabuloso.
Qualquer que tenha o sido motivo inspirador destes versos, revi-me muito neles...
Um abraço.
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